Chegou SHISH, o novo álbum do Portugal. The Man. O décimo trabalho de estúdio da banda — criada no Alasca e radicada em Portland — é lançado e encontra o grupo à beira da descoberta, puxando ainda mais o véu que cobre sua essência mergulhando no desconforto, na vulnerabilidade e naquela sensibilidade pop distorcida que só o Portugal. The Man é capaz de oferecer.
SHISH representa um período de intensas reavaliações para o vocalista John Gourley, tanto na música quanto na vida pessoal. O álbum reúne as composições mais reveladoras de Gourley até hoje e que agora deseja para todos nós: tomar apenas o que precisamos, defender os outros a cada passo e compartilhar o melhor do que aprendemos, para que todos tenham a chance de se tornarem ainda melhores.
Para celebrar o lançamento do álbum, a banda parte em turnê pela América do Norte, levando o novo repertório a cidades de todo o país — incluindo noites com ingressos esgotados em Portland, Los Angeles e outras. Além das datas principais, o grupo anunciou uma série limitada de shows intimistas intitulada ‘The Lords of Portland Present Portugal. The Man’, que trará apresentações raras do catálogo da banda, covers, jams estendidas, convidados especiais e uma linha exclusiva de merchandise, tudo em pequenos clubes.
“Tanana” é uma beleza mutante sobre afastar o peso do mundo, amar e rir mesmo quando as más notícias se acumulam do lado de fora. A banda raramente soou tão doce quanto no início de “Knik”, cuja coda vibrante chega como uma surpresa: um solo de guitarra heroico entre versos que denunciam as pragas da sociedade industrial. Já “Mush” é um conto ofegante sobre a vida na beira da selva, movendo-se com a mesma velocidade, encanto e imprevisibilidade de conduzir uma equipe de cães pela floresta.
Do início ao fim, SHISH encarna a energia da exploração — o espírito de fronteira e a sensação de que, no desconhecido, ainda há um vasto território aberto à imaginação.





