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A direção artística é de João Marcelo Bôscoli filho da artista
Se fosse apenas sobre música, o LP de 1972, "Elis" ou apenas o “Álbum da Cadeira”, já seria um dos registros mais excepcionais da MPB pela interpretação e pelo poder de sua sequência de canções. Ao ser relançado, no dia em que a cantora completaria 76 anos de idade, em vinil, CD e digital, o álbum apresenta uma nova mixagem e masterização, além de um lyric video da canção “Casa no campo”, revelando uma desforra emocional apaixonada e incessante deflagrada pela voz vida de Elis – “não é a voz que canta”, ela dizia – e pela textura de suavidade seca criada pelo pianista Cesar Camargo Mariano a partir daquele instante.
Ao ouvirmos Elis e suas primeiras gravações ao lado do Quarteto Fantástico, formado por Cesar, Luisão Maia (baixo) Hélio Delmiro (guitarra) e Paulo Braga (bateria), em um LP com direção artística de João Marcelo Bôscoli, com o engenheiro de som Luiz Paulo Serafim - quase 50 anos depois das gravações originais por alguém que saiu de seu ventre, João Marcello Bôscoli, nada fica muito parecido com um relançamento convencional.