BLOG
O músico compartilhou um novo vídeo do mais recente single, "Don't Let Me Disappear", primeira novidade do artista em quase um ano.
Em Julho de 2019, Ben Harper lançou "Uneven Days", primeira música solo desde o álbum de 2016, "Call It What It Is", lançado com a banda Innocent Criminals. Agora o hiato é menor, o cantor e compositor regressa de um silêncio de quase um ano com novo single. Já disponível nas plataformas digitais, “Don’t Let Me Disappear”, canção produzida por ele em parceria com Ethan Allen, representa para o músico "uma linha tênue entre solidão, isolamento e invisibilidade".
Depois de publicar um videoclipe todo em preto e branco, há duas semanas, dirigido por Kristin Sudeikis e Gabriel Judet-Weinshel, na última sexta-feira (29 de maio), Harper foi convidado para participar, direto de casa, nos Estados Unidos, do programa de TV italiano "Propaganda Live". Na ocasião, ele expressou seus sentimentos sobre o caso George Floyd - o afro-americano de 46 anos que perdeu a vida depois de ser algemado e agredido pela polícia em Minneaopolis, Minnesota. Harper apresentou o novo single, “Don’t Let Me Disappear”. "Quando a violência assume, a arte acalma os espíritos e harmoniza tudo", essa pelo menos é a esperança de quem dedicou a vida inteira à arte.
A canção evoca a sensação de solidão e melancolia devido aos longos dias solitários da América em quarentena. Mas a história musical e biográfica de Ben Harper também é um exemplo de uma atitude cultural que tornou os Estados Unidos um bom lugar por muito tempo. Ben nasceu na Califórnia em 1969, filho de um pai afro-americano e nativo dos Cherokee, enquanto a mãe é judia com raízes russa e lituana. Uma mistura representativa da civilização multicultural americana, uma coexistência entre seres humanos difícil de reconhecer devido aos eventos dos dias atuais.