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Ceumar lançou "Espiral" em outubro de 2019 para celebrar os 20 anos de carreira, que teve início com o lançamento do primeiro álbum, "Dindinha" (1999), sob a batuta de Zeca Baleiro, produtor musical do disco de estreia.
"Espiral" começou a ser construído em 2016, desde a volta de Ceumar ao Brasil, após alguns anos vivendo na Holanda. Este é o oitavo trabalho da artista.
Há quase 25 anos, a cantora, compositora e instrumentista mineira Ceumar deixou a terra natal e mudou-se para São Paulo. Depois morou na Holanda durante 6 anos até decidir voltar para a capital paulista. Mas Minas Gerais sempre esteve no coração.
"Espiral", gravado com direção artística de César Lacerda e produção musical de Fabio Pinczowski, comemora os 50 anos de idade da artista e 20 anos de carreira. Nessas duas décadas, Ceumar firmou uma trajetória edificante, sem grandes alardes, mas prezando pela qualidade de cada trabalho.
O álbum tem mesmo um tom cosmopolita. Entre as canções, boa parte delas inéditas, os destaques são três faixas em especial. A música que abre o disco, 'Tô Aqui' (Sérgio Pererê) chama atenção pelo arranjo diferente e grandioso. Outros momentos especiais ficam por conta da parceria com a cantora galega Uxía Senlle no clima vintage de 'Tres Mazás', além de uma releitura desconstruída para 'Espiral de Ilusão', samba de Criolo.
De acordo com o Dicionário de símbolos, de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, a palavra Espiral “evoca o sentido da evolução de uma força, de um estado; simboliza desenvolvimento, continuidade cíclica, mas em progresso”.
Há pouco mais de um ano, Ceumar atendeu ao chamado do cantor e compositor capixaba Jonathan Silva para colaborar com ele na canção 'Samba da Utopia'.
A música integra a peça ‘Ledores do Breu’, de Dinho Lima Flor e também foi lançada em vídeo, com a luxuosa participação de Ceumar, às vésperas do segundo turno eleitoral, alcançando grande repercussão. Na gravação, além de dividir os vocais com a cantora mineira, Jonathan conta com três músicos e um coro de nove vozes.
O videoclipe é dedicado à Marielle Franco e ao mestre de capoeira Moa do Katendê, também assassinado por defender suas ideias e lutar por liberdade.