BLOG
Companhia tem investido em versões com atores para alguns de seus principais personagens
Por GaúchaZH
Após a comentada escolha de Halle Bailey como a protagonista de A Pequena Sereia, além da divulgação do primeiro trailer do live-action de Mulan e às vésperas do lançamento da versão real de O Rei Leão, no dia 18 de julho, fica claro que a Disney está apostando em antigas produções prestigiadas pelo público para lotar as salas de cinema mundo afora.
O movimento, contudo, não é novo. Já faz alguns anos que a companhia aposta em recriar as princesas, os príncipes e as bruxas das fábulas para lhes conferir uma versão carne e osso, de forma a conquistar novos públicos.
Do recente Aladdin até o sucesso Malévola, que tem continuação garantida, relembre algumas animações da Disney que foram transformadas em live-actions e saiba onde conferi-las:
O filme dirigido por Guy Ritchie tem nos papéis principais Mena Massoud como Aladdin, Naomi Scott como Jasmim e Will Smith como o Gênio da Lâmpada. O longa conta com, pelo menos, duas novas canções, além das tradicionais da animação, sendo uma delas sobre empoderamento feminino.
Em 2017, a magia do clássico da animação A Bela e a Fera, de 1991, foi transposto para o mundo real com Emma Watson na pele da princesa Bela, a jovem apaixonada por livros que vive com o pai em uma pequena aldeia no interior da França. O musical, inspirado pelo conto de fadas de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, teve direção de Bill Condon e ainda contou com Dan Stevens como a Fera, Ian McKellen como a voz do relógio Horloge e Emma Thompson como o bule Madame Samovar.
Na trama, o pai de Bela (Kevin Kline) é capturado pela Fera e a jovem decide entregar sua vida à estranha criatura em troca da liberdade do progenitor. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.
Disponível para locação no YouTube e Google Play.
Uma das mais famosas princesas de contos de fadas, Cinderela voltou às telas interpretada por Lily Jamesno longa-metragem de Kenneth Branagh, lançado 65 anos após o clássico de 1950. A estrela de Mamma Mia 2 e Orgulho e Preconceito e Zumbis contracenou com Richard Madden, de Game of Thrones, como seu Príncipe Encantado, além de estrelas como Cate Blanchett (como a terrível Madrasta) e Helena Bonham Carter (como a fada madrinha).
A história segue à risca a fábula original, com a princesa sendo criada por uma madrasta que a utiliza como uma empregada, enquanto suas irmãs adotivas são mesquinhas e se divertem a atormentando. Após uma visita de sua fada madrinha, que a transforma magicamente para o baile real, no qual conhece e se apaixona pelo Príncipe Encantado, a moça precisa deixar a festa antes da última badalada da meia-noite e deixa para traz apenas um misterioso sapatinho de cristal.
Disponível na Netflix e para locação no YouTube e Google Play.
Inspirado nos clássicos de Lewis Carroll, a Disney lançou apenas um ano depois de Cinderela (1950) a animação Alice no País das Maravilhas. As aventuras da menininha loira com um vestido azul sobreviveram bem às próximas seis décadas e em 2010 o cineasta Tim Burton foi incumbido de trazer o País das Maravilhas de volta aos cinemas em uma versão de carne e osso.
Com várias liberdades em relação ao material original, a trama traz Mia Wasikowska como Alice, a jovem que um dia retorna a um antigo mundo de sonho após cair em um buraco de coelho que a leva ao País das Maravilhas, governado pela tresloucada Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) — que só quer saber de cortar cabeças. Em sua viagem, Alice conta com a ajuda de um chapeleiro maluco (Johnny Depp) e da Rainha Branca (Anne Hathaway).
Disponível por streaming na Netflix e TeleCine Play e para locação no YouTube e Google Play.
Baseado em A Bela Adormecida (1959), este remake é uma das poucas adaptações em que a vilã vira protagonista. Aqui temos Angelina Jolie como Malévola, uma fada que vive uma vida tranquila em um reino pacífico, até o dia em que invasores ameaçam a paz na comunidade. Ela é traída pelo homem que ama ao tentar salvar o lugar, decepção que a transforma em uma mulher rancorosa e cheia de fúria. Ele, por outro lado, vira rei.
Malévola acaba amaldiçoando a filha de seu ex-amor, Aurora, interpretada por Elle Fanning. Mas a relação entre as duas vai se transformando à medida que Malévola percebe que Aurora pode ser a chave para o retorno da paz no reino. O filme foi lançado em 30 de maio de 2014, exatos 55 anos depois da animação da Disney.
A Disney já anunciou a continuação de Malévola, intitulada Dona do Mal. O trailer mostra o casamento de Aurora e a amizade entre ela e Malévola. No entanto, a sogra de Aurora, papel da estrela Michelle Pfeiffer, vai se mostrar avessa a Malévola e tentará afastar as duas. A continuação tem previsão de estreia no Brasil no dia 17 de outubro deste ano.
O primeiro filme pode ser conferido na Netflix e no Telecine Play.
Uma das primeiras animações da Disney — foi lançada em 1941 —, a história do elefante de orelhas gigantes que foi parar em um circo ganhou contornos reais em um remake dirigido por Tim Burton, até aqui experimentado em adaptações de sucesso como A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas. O animal é feito por computação gráfica e acompanhado por um elenco de peso: Colin Farrell, Danny Devito, Michael Keaton e uma participação de Eva Green.
O filme chegou aos cinemas brasileiros em março deste ano.
Clássico de 1968, a história do menino criado por lobos na floresta e amigo de um urso e de uma pantera ganhou duas adaptações da Disney, lançadas em 1994 e 2016; ambas com o subtítulo O Livro da Selva. A primeira versão é dirigida por Stephen Sommers e estrelada por Jason Scott Lee (Mogli). A segunda é estrelada por Neel Sethi e dirigida por Jon Favreau.