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Marcelo Thys, premiado pianista florianopolitano radicado no Canadá, se apresenta com a Camerata Florianópolis

Redação Itapema Por Redação Itapema
25/07/2025
Tempo de Leitura: 6 mins
Marcelo Thys, premiado pianista florianopolitano radicado no Canadá, se apresenta com a Camerata Florianópolis

Camerata Florianópolis / Crédito: Tóia Oliveira

A Camerata Florianópolis estará no palco do Teatro Ademir Rosa (CIC) no dia 8 de agosto para apresentar um concerto clássico, com obras de Beethoven, Mozart e Rossini. Sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, a orquestra se apresentará às 20h30, ao lado de Marcelo Thys, premiado pianista manezinho, radicado no Canadá há cerca de 15 anos. Os ingressos estão à venda no site da Blueticket.

Thys, que será solista neste concerto, é detentor de mais de 40 prêmios em concursos de piano e música de câmara e foi saudado pelo compositor e integrante da Academia Brasileira de Música, Ronaldo Miranda, como “um dos mais talentosos pianistas jovens de que o Brasil dispõe”. Entre seus prêmios, conquistou o segundo lugar no 6º Concurso Internacional de Sakai, realizado em Osaka (Japão). Segundo as palavras do júri, chamou a atenção pela “musicalidade inata e pianismo arrojado”.

O programa que será apresentado no dia 8 de agosto, reúne a Sinfonia Nº 7 em lá maior, Op. 92 de Ludwig van Beethoven, o Concerto Nº 21 para piano e orquestra, K 467, de Wolfgang Amadeus Mozart e a abertura da ópera “O  Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini. 

Marcelo Thys / Crédito: Divulgação

SOBRE O SOLISTA MARCELO THYS

Natural de Florianópolis, iniciou seus estudos com Álvaro Guimarães e foi discípulo de Luiz Senise, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É Mestre pela UNIRIO e Doutor em “Piano Performance”, pela Mcgill University, em Montreal, Canadá, sob tutela de Kyoko Hashimoto. Desenvolve intenso trabalho como docente, atuando tanto na área do aperfeiçoamento quanto da pedagogia infantil, lecionando em universidades como UFRJ, Universidade Federal Fluminense (UFF) e McGill University e McGill Conservatory, onde foi chefe da Área do Método Suzuki.

Foi convidado a ministrar cursos e masterclasses e ser júri de concursos em diversos países, como Brasil, Portugal, Canadá, Japão e China. Lançou seu CD, produzido pela Littlestar Copyright do Japão, a convite da qual realizou turnê, apresentando-se nas mais prestigiosas salas de concerto daquele país. Foi solista de diversas orquestras, a citar a Osaka Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, ORSEM, OSPM/UFJF, OSCBM e Camerata Florianópolis.

SOBRE AS OBRAS:

BEETHOVEN – SINFONIA Nº 7 EM LÁ MAIOR, OP. 92

Considerada uma das obras mais vibrantes de Ludwig van Beethoven, a Sinfonia nº 7 é marcada por uma energia rítmica inconfundível e por seu contexto histórico. Composta durante um período de intensas transformações políticas na Europa, sua estreia ocorreu em 1813, em Viena, juntamente com outra peça do compositor: a Sinfonia de Batalha, também conhecida como “Vitória de Wellington”. O concerto foi um grande sucesso, especialmente o segundo movimento da Sétima, o Allegretto, que teve de ser repetido a pedido do público.

Na época, Viena se recuperava das invasões de Napoleão, que ocupara a cidade em 1805 e 1809. A recente vitória contra o imperador francês contribuiu para que a música de Beethoven fosse recebida como uma celebração coletiva.

O compositor Louis Spohr, presente no concerto, deixou uma descrição vívida do evento, especialmente do estilo de regência de Beethoven: “Beethoven tinha se acostumado a indicar a expressão à orquestra usando toda sorte de gestos. Sempre que um sforzando (aumento súbito da intensidade) ocorria, ele abria os braços, antes cruzados ao peito, com grande veemência. Nos trechos do piano, ele ia se agachando cada vez mais, para indicar mais baixo, mais baixo. Num crescendo, ele se erguia de novo e quando vinha um forte, ele pulava no ar. Às vezes também, ele gritava inconscientemente para acentuar o forte. Era óbvio que o pobre homem não conseguia mais ouvir as passagens piano de sua música. Mas a despeito da regência incerta, e por vezes cômica, de Beethoven, a execução da Sinfonia foi magistral”. 

A Sétima Sinfonia é amplamente reconhecida por seu caráter dançante, pela pulsação rítmica constante e pelo sentimento de celebração que permeia todos os seus movimentos.

MOZART – CONCERTO Nº 21 PARA PIANO E ORQUESTRA, K. 467

Entre os inúmeros concertos para piano compostos por Wolfgang Amadeus Mozart, este, talvez, seja o mais conhecido do grande público. Essa popularidade se deve, possivelmente, ao uso do movimento lento da obra na trilha sonora do filme sueco Elvira Madigan, de 1967, dirigido por Bo Widerberg. Desde então, o tema ganhou uma série de arranjos e adaptações, incluindo uma versão do maestro argentino Waldo de los Rios.

O concerto foi composto em 1785, durante um período de intensa atividade criativa de Mozart. Na Quaresma daquele ano, ele apresentou mais de dez recitais em seis semanas. No dia 10 de março, realizou um concerto em benefício próprio no Teatro Real e Imperial de Viena, conforme anunciado:  “Na quinta-feira, 10 de março de 1785, o Kapellmeister Mozart terá a honra de apresentar, no Teatro Real e Imperial, um grande concerto em seu próprio benefício, incluindo um novo e recém-terminado Concerto para Fortepiano a ser interpretado por ele próprio.”

Mesmo finalizado às pressas — com a orquestra provavelmente tocando a partitura pela primeira vez —, o concerto foi um sucesso imediato, demonstrando mais uma vez o talento singular de Mozart tanto como compositor quanto como intérprete. 

ROSSINI – O BARBEIRO DE SEVILHA

Uma das óperas mais célebres e divertidas do repertório lírico, O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia) é uma ópera-bufa em dois atos do compositor italiano Gioachino Rossini. O libreto é assinado por Cesare Sterbini e foi inspirado na comédia homônima do dramaturgo francês Pierre Beaumarchais. Curiosamente, a abertura da ópera foi reaproveitada de outra obra anterior de Rossini, Aureliano in Palmira, e também já havia sido utilizada em Elisabetta, regina d’Inghilterra.

A estreia aconteceu em 20 de fevereiro de 1816, no Teatro Argentina, em Roma, sob o título Alma Viva, ou a inútil precaução. A apresentação inicial foi um fracasso: o público vaiou e uma série de contratempos ocorreram no palco, incluindo manifestações incitadas por apoiadores de compositores rivais. No entanto, já na segunda apresentação, a obra conquistou o público e iniciou sua trajetória de sucesso, tornando-se uma das óperas mais populares de todos os tempos.

A história da peça baseia-se na primeira parte da trilogia de Figaro, de Beaumarchais — a mesma trilogia que inspirou As Bodas de Fígaro, de Mozart, baseada na segunda parte. A peça original foi apresentada pela primeira vez em 1775, na Comédie-Française, no Palácio das Tulherias, em Paris.

Rossini era conhecido por sua velocidade na composição: a música de O Barbeiro de Sevilha foi escrita em menos de três semanas. A leveza, o humor, as melodias cativantes e os personagens carismáticos fizeram da ópera uma favorita do público e uma referência na história da música.

SERVIÇO

O que: Camerata Florianópolis apresenta concerto clássico ao lado do pianista Marcelo Thys
Quando: 8 de agosto de 2025, às 20h30
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) – Florianópolis
Ingressos: No site da Blueticket – ou na sede da Camerata Florianópolis – Rua Joe Collaço, 708, bairro Santa Mônica.

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