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"O Homem Invisível" é um dos novos filmes selecionados para primeira onda de lançamentos digitais devido ao coronavírus.
O coronavírus Covid-19 jogou Hollywood em queda livre, levando os cinemas a fechar e inúmeras produções a adiar suas estreias. Porém, na esperança de recuperar os custos enquanto entretém os americanos que ficam isolados em casa, vários estúdios (começando pela NBC Universal) anunciaram planos de levar seus filmes para o lançamento digital antes do previsto. Entre eles está o adorado "O Homem Invisível".
A primeira leva desses lançamentos digitais começou em 20 de março e a segunda em 24 de março. A maioria dos filmes devem sair em várias plataformas sob demanda, incluindo serviços como iTunes e Amazon Prime, plataformas de jogos como Xbox e PlayStation e fornecedores a cabo. Essas medidas começam a ser implementadas nos Estados Unidos mas provavelmente em breve chegam ao Brasil. Nos serviços de streaming americanos alguns filmes já estão disponíveis para compra digital em uma ampla variedade de serviços sob demanda, incluindo iTunes, Google Play e Amazon Prime como: 'Emma', 'The Hunt', 'Bloodshot' e o esperado retorno do diretor Guy Ritchie em 'The Gentlemen', o longa que reúne Hugh Grant, Matthew McConaughey e Colin Farrell. Além é claro do elogiado pela crítica e público, "O Homem Invisível" - mas o que faz esse filme ser tão especial?
"O Homem Invisível" estreou mundialmente na sexta-feira 06 de Março e se tornou um dos longas mais comentados deste início de ano.
Veja a sinopse: "O filme é centrado numa mulher chamada Cecilia (Elisabeth Moss), que consegue escapar de seu namorado sádico, o cientista Adrian (Oliver Jackson-Cohen), que parece morrer por suicídio depois que ela o deixa. Mas, a personagem logo descobre, Adrian não está realmente morto. Em vez disso, ele encenou sua própria morte para se tornar invisível e continuar abusando de Cecilia."
A nova versão é inspirada em um romance do século 19 e no filme de 1933 de mesmo nome, mas contém alguns temas muito apropriados para 2020. O romance de HG Wells de 1897, o filme de 1933 e a versão de 2020 focam em um homem que consegue se tornar invisível. Porém, no novo filme, a forma como ele consegue tal feito é diferente.
Com tema que explora a violência que muitas vítimas de abuso doméstico sofrem, o clima é pesado com certeza, mas o roteiro lida com isso perfeitamente, principalmente devido ao desempenho espetacular de Elisabeth Moss, protagonista da série "The Handmaid's Tale", como Cecilia.
Temas oportunos à parte, "O Homem Invisível" é uma das produções mais bem feitas do gênero suspense dos últimos meses. Ancorado pela performance de Moss, o filme usa sustos com grande efeito e, alguns dos momentos mais assustadores nem são o resultado de um um simples "susto", vale cada surpresa que "O Homem Invisível" tem a oferecer.