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Qual seria o valor justo para esses serviços?
Quando a Nintendo mostrou em uma apresentação que os jogadores de Switch teriam acesso a títulos do Nintendo 64 e Mega Drive no serviço Nintendo Switch Online, eu fiquei bem feliz. A possibilidade de jogar novamente Starfox 64 e Sonic 2 no videogame que eu mais uso é uma fonte de sorrisos no meu rosto.
Mas esta era apenas parte da conversa. Na apresentação, a Nintendo disse que o preço da assinatura ia aumentar para quem quisesse os games do N64 e Mega Drive, mas não disse quanto. Agora ela divulgou os valores para 12 meses: R$ 262,99 o pacote individual e R$ 421,99 o familiar, que pode ser dividido com até oito contas.
Um amigo meu me mandou os preços e até achei que fosse brincadeira. A assinatura individual do pacote básico, só com jogos do Nintendinho e Super Nintendo, além da possibilidade de jogar online e salvar progresso na nuvem, custa R$ 100 os 12 meses. A familiar, R$ 175. O aumento é bastante significativo para quem quiser aproveitar os títulos de N64 e Mega.
Tudo isso me fez parar para pensar sobre os preços desses serviços de assinatura nos consoles. Eu tenho a Nintendo Switch Online através de um plano familiar, então terei que ver se as pessoas que estão comigo no pacote vão aceitar um aumento. O preço individual do plano acho salgado demais, por mais que o Nintendo 64 seja meu videogame preferido.
Nas outras empresas, as coisas também não saem baratas. Em julho deste ano, começou o novo preço da PS Plus, serviço do Playstation que permite jogar online com outros jogadores. O plano atual passou de R$ 149,90 para R$ 199,90. A assinatura também dá direito ao jogador baixar alguns games por mês, dois do PS4 e um do PS5.
Meu problema com a PS Plus sempre foi que você só pode ter acesso a esses títulos enquanto for assinante e os jogos trocam todo o mês, não há possibilidade de você baixar algum que tenha saído antes. Não existe um catálogo, como é ocorre com outro serviço do Playstation, o PS Now, que não está disponível no Brasil. O resultado disso tudo é que nunca fui assinante.
Do lado da Microsoft, tem a Game Pass Ultimate. Já assinei algumas vezes, aproveitando aquela promoção que tem, às vezes, de quem contratar o serviço pela primeira vez pagar R$ 5 por três meses. Foi muito benéfico para mim, já que pude experimentar vários títulos que jamais compraria, por não querer arriscar jogar dinheiro fora. Joguei Goat Simulator, Dirt 5, Injustice, Super Lucky’s Tale...
Apesar do vasto catálogo do serviço, R$ 44 por mês dá uma quantia significativa por ano. Acabo não aproveitando tanto a Game Pass porque gosto de jogar em vários consoles (e também no PC, por isso o plano Ultimate, que vale para ele e o Xbox), não queria ficar atrelada apenas à Microsoft (e é isso justamente o que ela quer).
A conclusão é que o quanto vale uma assinatura depende do seu uso e do que você tem em casa. Se você investe em um videogame, ela tem um valor. Se você tem mais de um, a situação já muda. O lance é aproveitar o que for melhor para você e o seu bolso. Pode ser uma assinatura, três ou nenhuma.