Pensando Sobre Games - Playstation: variedade e exclusivos

26.11.2020 | 12h04
Por Joana Caldas
Repórter do G1/SC e editora do blog Pensando Sobre Games
Eu não tive o primeiro Playstation e nem o segundo; só consegui ter o sucessor Playstation 3

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Com boa estratégia e desafiando as concorrentes, a Sony chegou vitoriosa no mundo dos videogames

Era uma vez um periférico de Super Nintendo para rodar CDs que não deu certo. Ou melhor, deu muito certo, mas não para a Nintendo. Após levar um vergonhoso fora da turma do Super Mario, a Sony resolveu ir em frente com seu Playstation e alcançou sucesso inimaginável. Com uma máquina fácil de programar, uma mídia com espaço para botar todos os filminhos que a desenvolvedora Square queria e uma forma mais amigável de tratar as empresas do que a mão de ferro do presidente da Nintendo da época, o Hiroshi Yamauchi, a Sony conquistou mercados que rendem frutos até hoje.

O primeiro Playstation nasceu modesto lá em 1994. O controle, uma variação do Super Nintendo, não tinha nem analógicos. Ganhou-os, juntamente com o rumble, quando a concorrência apertou. E até hoje possui mais ou menos a mesma forma. O sucesso do videogame foi grande e deixou para trás as líderes Sega e Nintendo. Para o jogador, o Playstation trouxe clássicos exclusivos na época, como Metal Gear Solid, Final Fantasy VII, Silent Hill e Resident Evil 3.

Nesse período, eu tinha o videogame que eu considero o meu favorito: o Nintendo 64. Mesmo assim, queria muito o Playstation. O que me interessava mesmo no console da Sony eram os jogos de plataforma, como Crash Bandicoot, Klonoa, Gex, Croc e, principalmente, Spyro the Dragon. E também uma franquia que muito me fascina até hoje: Tomb Raider. Que aliás seria absolutamente fantástica no Nintendo 64.

Joana Caldas

Para a sequência de um videogame de sucesso, a Sony preparou um que seria ainda mais vendido, o extraordinário Playstation 2. A carta na manga desse console é que ele tem um leitor de DVD, o mais barato do mercado em vários países. Com uma seleção de exclusivos e jogos dos mais variados gêneros, tornou-se o videogame mais vendido da história, marca que acho que vai ser bem difícil de ser batida. Foram 155 milhões de unidades vendidas.

Eu não tive o primeiro Playstation e nem o segundo. Eu só consegui ter o sucessor Playstation 3. Nele, joguei as versões remasterizadas dos dois jogos que considero os melhores exclusivos feitos pela Sony: Shadow of the Colossus e God of War. E não vendo meu PS3, pois ele é uma ótima máquina retrô, com acesso na loja a vários jogos do PS1 e PS2. No PS3 também saiu o outro jogo que acho incrível da Sony, o The Last of Us.

Também tenho o Playstation 4, mas confesso que não sou muito fã. Joguei muito GTA V nele, mas quando o Xbox One X chegou, não tinha mais espaço no rack e ele foi pro armário. Os jogos feitos pela própria Sony ficaram bem sérios, fotorrealistas, sombrios. Não tinha mais espaço pra uma variedade de games de plataforma fofos e até o Kratos do God of War agora é um cara de responsa, com um filho pra criar e uma câmera colada nele. Confesso que não me atraem muito esses jogos sérios fotorrealistas.

Mas o Playstation 5 já está entre nós. O que já li sobre ele e ouvi de relatos de amigos que já têm é muito animador. Eu adoro inovações em controles e esse áudio 3D parece muito legal também. Quem sabe tudo isso não vire o novo padrão da indústria? Torço para que as desenvolvedoras aproveitem os novos recursos. Estou bem animada para ver o que o PS5 será capaz de trazer de novo para esta geração que está nascendo.

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