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Com o anúncio da compra do grupo Zenimax pela Microsoft, e com ele da empresa Bethesda, vamos relembrar o quinto game da série "The Elder Scrolls"
No dia em que soube que estava tudo certo para começar este espaço de games na Itapema, cheguei ao fim da história principal de Skyrim. Veja, eu não costumo jogar esses jogos de mundo aberto depois de um dia inteiro de trabalho. Chego em casa sem muita paciência para falar com um monte de personagens para descobrir pra onde tenho que ir ou pegar mais uma missão secundária.
Mas, desta vez, eu sabia onde tinha que ir. Só um alerta: vou comentar um pouco sobre o final de Skyrim. Jogo já tá meio velhinho, mas sempre bom avisar. Depois de enfrentar um brutamontes e entrar numa edificação cheia de guerreiros, três deles me ajudaram a derrotar o vilão do jogo. E foi tão fácil. Não sei se foi fácil porque estava com o grito certo ou se passei muito tempo fazendo missões secundárias que me deram experiência. Mas chegar até ali certamente foi mais difícil do que derrotar o vilão.
Acabou então? Depois de derrotar o vilão final, andei por mais alguns locais. Procurei na internet onde estava a roupa do Link do Zelda, razão pela qual escolhi jogar a versão do Nintendo Switch. É claro que não encontrei a roupa durante toda a minha aventura. Fui a mais alguns locais, mas minha fiel escudeira Lydia não sobreviveu a um deles, então decidi parar minha aventura, depois de 85 horas.
Skyrim é um jogo incrível para a sua época. O mapa é enorme. Eu mesma não fui a todas as cidades (fico devendo minha visita ao museu de Dawnstar).
Já li muito na internet a galera reclamando que Skyrim é feio e cheio de bugs. Ele realmente é cheio de bugs. Um que acontecia comigo sempre era se eu salvava o jogo enquanto minha personagem, a Yara, estava montada no cavalo. Daí quando eu reabria o save, ela e o cavalo saíam voando. E o jogo que eu joguei não é dos mais bonitos, mas não me incomodou.
Porém, Skyrim é impressionante porque realmente me fez sentir como uma aventureira em um mundo de fantasia medieval. Outra coisa que eu achei muito legal é que o jogo te trata como adulto. Fala de temas que não são simples, como drogas, racismo, política suja. Não é só violência por violência, com a maioria dos jogos indicados para jogadores mais velhos.
Sim, ainda dá para melhorar a experiência do jogador. Uma das coisas que achei meio frustrantes é que fiz uma personagem tipo nord. Basicamente alguém que usa armas para atingir o inimigo de perto, uma brutamontes. A Yara tem uma cicatriz horrorosa na bochecha esquerda. Além disso, ela usa armaduras pesadas e anda por aí com um martelo de guerra. E meio que ninguém reagia a isso. Sei lá, você não ficaria nem um pouco intimidado com alguém assim?
Esse aspecto de interação dos personagens do jogo com o protagonista que eu fiz com tanto carinho pode melhorar! O que será que a Bethesda prepara para o The Elder Scrolls 6?
Recentemente, tivemos uma surpresa ligada à empresa que faz a série. O grupo Zenimax, do qual faz parte o estúdio Bethesda, foi comprado pela Microsoft. Não está confirmado ainda o que isso significa para a série The Elder Scrolls. Será que vai ser exclusiva do Xbox e do PC? Ou será uma exclusividade temporária? Com essa compra, será que a Bethesda terá mais recursos para caprichar ainda mais no próximo game da franquia? Ainda não há data de lançamento, mas o jogo foi confirmado em um teaser para a E3 2018. Agora é ter paciência e aguardar.
*The Elder Scrolls V: Skyrim saiu originalmente para PC, Xbox 360 e PS3 em novembro de 2011. Uma versão remasterizada e com todos os conteúdos adicionais foi lançada em 2016 para PC, Xbox One e PS4. A versão para Switch foi lançada em 2017.